Ó coisa mai linda! A minha Faculdade de acolhimento nos jornais, na tv e, principalmente, no youtube! É o orgulho de qualquer Erasmus minha gente!
Contextualizando a cena exposta do vídeo, o senhor a quem se grita incessantemente “fascista! fascista! fascista!”, Josep Pique, foi Ministro de Asuntos Exteriores de Aznar, cuja conferência na qual participou ontem na Facultad de Ciencias Políticas y Sociologia de la Universidad Complutense de Madrid, teve o mau timing de coincidir com as recentes notícias de que o Governo de Aznar tinha conhecimento dos voos norte-americanos com destino a Guantánamo.
Como se pode observar pelas imagens, estes jovens resumem toda a sua argumentação política e ideológica à palavra “fascista!”. Já nem refiro a imensa falta de respeito e total perda de legitimidade que é, para qualquer ponto de vista, não deixar o “adversário” falar mas, pior e o que me irrita profundamente, estes meninos passam o dia inteiro sem fazer nada à porta do bar a fumar ganzas, graffitar paredes com slogans e desenhos “anti-fascistas” (outra vez, não conhecem outra palavra) e a vender gomas e depois pensam que detêm grandes convicções políticas quando falam em monossílabo em frente a uma câmara de televisão.
Ademais, protestarem concreta e sustentadamente por coisas que afectam directamente os alunos como, por exemplo, o facto de terem posto a paragem de autocarros no cú de judas ou a faculdade não ter o mínimo aquecimento estando, literalmente, mais frio dentro das instalações do que na rua, já não é com eles. Têm demasiado pedigree para desperdiçarem tempo com ninharias destas.
Talvez devêssemos amarrar um preso de Guantánamo à paragem para que a causa se torne digna o suficiente para as convicções dos senhores.
P.S. O senhor Enrique Curiel, organizador do evento que também se encontra nas imagens é meu professor de Cultura y Participación Política en España. E assim bem se vê que cultura e participação é essa.
Contextualizando a cena exposta do vídeo, o senhor a quem se grita incessantemente “fascista! fascista! fascista!”, Josep Pique, foi Ministro de Asuntos Exteriores de Aznar, cuja conferência na qual participou ontem na Facultad de Ciencias Políticas y Sociologia de la Universidad Complutense de Madrid, teve o mau timing de coincidir com as recentes notícias de que o Governo de Aznar tinha conhecimento dos voos norte-americanos com destino a Guantánamo.
Como se pode observar pelas imagens, estes jovens resumem toda a sua argumentação política e ideológica à palavra “fascista!”. Já nem refiro a imensa falta de respeito e total perda de legitimidade que é, para qualquer ponto de vista, não deixar o “adversário” falar mas, pior e o que me irrita profundamente, estes meninos passam o dia inteiro sem fazer nada à porta do bar a fumar ganzas, graffitar paredes com slogans e desenhos “anti-fascistas” (outra vez, não conhecem outra palavra) e a vender gomas e depois pensam que detêm grandes convicções políticas quando falam em monossílabo em frente a uma câmara de televisão.
Ademais, protestarem concreta e sustentadamente por coisas que afectam directamente os alunos como, por exemplo, o facto de terem posto a paragem de autocarros no cú de judas ou a faculdade não ter o mínimo aquecimento estando, literalmente, mais frio dentro das instalações do que na rua, já não é com eles. Têm demasiado pedigree para desperdiçarem tempo com ninharias destas.
Talvez devêssemos amarrar um preso de Guantánamo à paragem para que a causa se torne digna o suficiente para as convicções dos senhores.
P.S. O senhor Enrique Curiel, organizador do evento que também se encontra nas imagens é meu professor de Cultura y Participación Política en España. E assim bem se vê que cultura e participação é essa.
3 comments:
E quem fala assim não é gago...=)
Q orgulhoooo!!!hehehe
*
concordo plenamente com o exagero dos meios utlitizados e do uso abusivo que se fez da palavra fascista e assassino. No entanto acho importante que essa malta expresse as suas ideias e mostre convicção e persistencia, só assim se consegue o que se quer. Aplaudo a forte cultura cívica de participação que têm os nossos colegas e tenho muita pena que esta ainda esteja em tão elevado déficit nos nossos conterrâneos.
Quanto à paragem que nos obriga a passar pelo meio do mato, sei que colegas já mostraram sim a sua insatisfaçao junto do reitor Aldecoa(também meu professor) e aparentemente os motivos do desvio estão relacionados com a falta de segurança que trazia a passagem do bus pelo meio do campus e que inclusivé já tinha provocado um acidente. O sr. convidou nos, então, a todos a assinar uma petição para que o autocarro volte a fazer o mesmo percurso ;)
take care**
como eu só conheço duas portugueses (e uma só pela metade) que frequentam a faculdade vou deduzir que és a Sueli :P
primeiro que nada obrigado pelo comment!
eu concordo plenamente com participação e que sim, portugal deveria ter menos apatia civica mas julgo que o demonstrando por estes "estudantes" está longe de ser cultura cívica.
e ter deixado o homenzinho falar e então, depois, lançar questões incisivas, directas e que o obrigassem a abordar a questão dos voos? vimos algo sobre isso?
quanto à paragem, estou a saber do abaixo-assinado por ti neste preciso momento porque ainda não ouvi viva alma a queixar-se do problema (talvez porque estes meninas anti-facistas tenham carrinho para ir para a faculdade todos os dias, carros não fascistas, é claro).
Irra penico que repetir esta palavra tanta vez cansa!
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