Sunday, April 19, 2009

Pensamento do Dia

O Ministério da Cultura Português e o Luís Galvão Teles deviam recompensar-me financeiramente e reconhecer com louvor a minha contribuição para a divulgação do cinema português dentro e fora das fronteiras nacionais. Depois de ver o Dot.Com no cinema em solo lusitano, eis que já o revi num festival de cinema português em Madrid com uma alemã e acabo de o ver novamente com uma chilena e um colômbiano.

Acho que vou começar a divulgar cinema brasileiro dado que, ao menos, o Lula faz alguma coisa (além de mim!) para promover a língua de Camões, ou melhor, da Rede Globo.

Friday, April 10, 2009

Paris Je T'aime!

É difícil saber por onde começar a descrever Paris. É de facto uma cidade romântica (se não nos importarmos de incluir transito intenso e buzinas incessantes na nossa definição de amor) e a Torre Eiffel não é apenas a mais conhecida referência da cidade (ou cliché para os mais críticos de Paris). Ao vivo é, de facto, fenomenal. Ao tê-la de frente em visão panorâmica é impossível não parar uns minutos e contemplar a beleza e a imponência da mesma sobre a cidade.


Por sorte, a minha (quase) obsessão por pesquisar e aprofundar conhecimentos acerca de tudo aquilo pelo qual me interesso veio a calhar quando cheguei e a ex-companheira de piso de Madrid que fui visitar informou-me que tinha aulas das 9h às 18h todos os dias e que, por tal, não poderia acompanhar-me pela cidade… estava totalmente on my own.


Peguei em mim e no meu mapa, já exaustivamente estudado e anotado, e lá fui. Notre-Dame, Museu do Louvre, Campos Elísios, Arco do Triunfo, Torre Eiffel, Jardins do Luxemburgo, Bairro Latino, Sorbonne, passear ao longo do Sena, cruzar todas as pontes, andar de barco pelo rio e explorar a cidade ao máximo. A única parte em que tive companhia foi para conhecer Montmatre (o bairro do filme Amelie Poulin e a minha parte favorita de Paris, trés trés romantique indeed.)


Como isto de não falar francês é um problema frente a um povo que não entende porque é o resto do mundo que não fala a língua deles, fiquei bastante familiarizada com o muito tradicional e parisiense Le Big Mac. Um grande bem-haja à linguagem universal do McDonalds – “Menu BigMac” funciona em qualquer parte do mundo (só piora quando perguntam se é para levar ou comer ali).


Contudo, o melhor da viagem foi mesmo a família que me deu abrigo. Pais incríveis e atenciosos, quatro irmãos e irmãs trés simpatiques, uma cadela chamada Thelma do tamanho dum leão e uma casa do tempo da Revolução Francesa, numa cidadezinha tão francesa que dava vontade de passear pelas ruas da dita de bóia e baguette na mão. E ainda me levaram a Versailles num domingo à tarde. Inoubliable!


Au Revoir Paris!