Monday, December 15, 2008

Almoço de Natal Consular


Eu prometi a mim mesma que limitaria ao máximo qualquer referência ao estágio. Isto porque me conheço bastante bem e sei que sendo desbocada (desteclada?) não consigo controlar esta sinceridade avassaladora que me domina espírito e voz e que me impede, tanto de dominar as artes protocolares deste mundo, como ajuda a manter o meu circulo de amigos algo muito selecto e restritivo – constituído por aquelas (poucas) pessoas que numa lógica de “uma pessoa ou te adora ou te odeia” decidiram adorar-me (cof cof e cof).

Contudo, sendo já o segundo post seguido sobre o tema, passo, desde já, a desculpar a escritura consecutiva sobre a minha exploração laboral gratuita com o facto de ser Natal, haver música catita e ser a comemoração do aniversário dessa criança-símbolo da conspiração demoníaca mundial que é a Igreja Católica – o menino Jesus. Natal para mim é o da Coca-Cola e ai de quem me venha com a versão religiosa que estragam-me já a época! E é embebida deste espírito natalício que prometo só voltar a tocar no assunto do estágio quando fizer o post sentimental da despedida.

Disto isto e esperando que nenhum poder superior descubra o meu humilde blog (porque eu sei que sou linguaruda e gosto de dizer que tenho um blog…) vou reflectir um pouco sobre o episódio de hoje. Então, hoje, foi o almoço do Consulado no restaurante "As Fontaiñas" do português, já com bastante sotaque espanhol, o sr. Telmo dos Santos, que alberga uma decoração eclética com quadros de Lisboa misturados com quadros de toureiros espanhóis. Um must! A comida estava óptima e, tirando a conta para pagar (não tão óptima) que fez alguma mossa na minha, sempre pobre, conta bancária, o dito almoço foi pretty cool. Tanto parágrafo para dizer apenas que tive bastante sorte com os colegas que me calharam na rifa.

Muito provavelmente nenhum deles vai ler isto mas vou eu, daqui a muitos anos (quando me bater o saudosismo deste primeiro e único emprego – e nem sequer isso é!– decente que tive antes de ir parar à fila do Centro de Emprego de Sacavém) e relembrarei como a Isilda, a Catalina, os demais e, especialmente, o Raul foram um apoio incrível, que me fizeram, não apenas, sentir em casa mas, principalmente, sentir saudades da parte mais entediante (se isto chegar a instâncias superiores, é favor ler “entusiasmante”) do estágio como fazer paradeiros e responder a e-mails de pessoas que só mereciam um “olhe, www.google.com e não chateie mais”.

E para quem, dos meus já apenas dois leitores e um terço, está a pensar "o que raio este texto tem a ver com a foto" eu tenho apenas a dizer... a CATALINA É GRANDE!!! Não é que esta senhora foi a Nova Iorque e trouxe-me o que eu pedi?? A t-shirt com o famoso símbolo que se vê na foto! She made my day! Damn, she made my whole month!!

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