
Ontem, domingo, abateu-se sobre mim uma persistente (para as funções motoras) e pesada (para a consciência) vontade de não fazer nada. Como tal respeitei essa demanda de descanso da minha alma ficando, então, para hoje o relato da noite de sábado (e a tonelada de coisas da faculdade para fazer).

Passo então a apresentar as duas intervenientes que me acompanham:
Emma, mexicana, tão fofa quanto pequenina e
Inès, luso-francesa, filha de emigrantes
tugas em Paris a quem eu carinhosamente chamo de minha Nelly Furtado (coisa mai linda!).
Apenas como curiosidade refiro que esta
muchacha mexicana – México, outro lado do mundo – vai passar o Natal exactamente ao mesmo sitio que eu – Faro, Algarve. Quão pequeno é o mundo?

Passemos então à noite! Começamos pelas
tapas y canas (ok, coca-cola para alguns) no já invariável
El Tigre, seguindo posteriormente para um belo chocolate com churros. Depois de dois meses em Madrid e de ouvir falar constantemente deste local fui, finalmente, à
chocolatería San Ginés, a mais conhecida de Madrid e que se mantém aberta toda a noite para quem quer amanhecer aqui depois de muita
fiesta e rambóia.


Como podem ver pelas fotos, é lindíssima e bastante antiga, numa rua meio disfarçada e transversal (embora não passe despercebida a ninguém), o que ainda dá mais piada à sua descoberta.

As coisitas mais grossas chamam-se
porras e as mais fininhos são, então, os tão famosos
churros. Diga-se que,
literalmente, roubamos os churros da mesa ao lado pois as senhoras foram-se embora e nós achamos que aquilo era um desperdício voltar para trás! Vida de Erasmus em contenção de despesas é assim e comida à borla sabe sempre melhor!
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